O Dr. James Fox explora como, nas mãos de artistas, as cores dourada, azul e branco mexeram com nossas emoções, mudaram a forma como nos comportamos e até alteraram o curso da história.
No primeiro episódio, discutiremos o dourado. Para as primeiras civilizações, e também a nossa, o brilho amarelo do ouro é a cor mais atraente e inebriante de todas. De meados da pré-história a um bunker nas profundezas do Banco da Inglaterra, o Dr. James Fox revela como os tesouros de ouro feitos ao longo dos tempos refletem tudo o que consideramos sagrado.
No segundo programa, trataremos do azul. Quando, na Idade Média, a preciosa pedra azul de lápis-lazúli chegou à Europa, vinda do Oriente, o azul se tornou a mais exótica e misteriosa das cores. E foram os artistas que a utilizaram para nos oferecer vislumbres tentadores de outros mundos além do nosso.
Concluiremos nossa jornada com o branco. Na Idade da Razão, foi a redescoberta das colunas e mármores brancos da Antiguidade que tornou o branco a mais virtuosa das cores. Para o extravagante J. J. Wickelmann e o gênio britânico Josiah Wedgewood, o branco personificava todos os valores iluministas de justiça, igualdade e razão. Mas tempos depois, esse mesmo branco ficaria marcado como uma cor seletiva, preconceituosa e intolerante.